23/06/2010

/crenças

Lembrei a pouco de uma situação por que passei e que me deixou com uma dúvida. Por que as pessoas estão sempre tentando te converter? Sim, converter. As pessoas tem essa mania de sair por aí falando em Deus isso, espírito aquilo e assim vai. A partir disso, concluí que nasci crendo em um Deus próprio. Afinal, nunca ouvi falar de um Deus semelhante ao que criei ao longo desses dezesseis anos. Meu Deus não cobra atitudes; ele não roga pragas; não amaldiçoa. O meu Deus não diz o que tenho ou não de fazer e também não julga minhas atitudes. Esse Deus é "O CARA". Sabe o que ele faz? Nada. Ele só me acompanha. Talvez, quem sabe, ele me dê dicas. Mas, no geral, ele só anda de mãos dadas comigo. E é assim que eu gosto. Sem precisar das explicações; sem precisar pensar em quantos anos vou ficar sob julgamento em um lugar estranho. Foi depois de pensar por um bom tempo que cheguei a esta conclusão: não temos que crêr naquilo que nos dizem; não devemos crêr naquilo que nos dizem. Devemos criar ou descobrir nossas próprias crenças. Como meu Deus. Essa é a verdade. Ninguém tem um Deus ou um Santo igual a outro. Ter no sentido de entender, de acreditar. Tu acreditas naquilo que queres acreditar, não sou eu, nem ninguém, que vai dizer o que é certo ou errado. Coisas como essas, descobre-se por si só.

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