18/01/2012

Quantas árvores ainda vão cair, quantas espécies ainda serão extintas, antes que o homem se de conta do mal que está fazendo a si mesmo?

15/01/2012

Sempre estou procurando motivos para começar a escrever uma nova história. Então eu penso em mil nomes para personagens, os imagino na minha cabeça e me deparo com um problema: não tenho nenhuma ideia de história. Simples e complicado, um paradoxo. Simples, porque é só eu criar uma história. Complicado, como eu as crio, elas nunca duram muito tempo e eu acabo me cansando. Talvez, o que eu queira mesmo é contar alguma coisa real.
Qual a graça de inventar uma história clichê? Talvez se eu tivesse uma ideia original e extraordinária, eu escreveria. Só não quero falar sobre assuntos que já deram o que tinham que dar. Quero fugir do comum. O jeito é continuar esperando e tentando, um dia eu chego lá. 

14/01/2012

Eu já li várias histórias, talvez não do tipo que se deva ler quando se quer escrever uma. Pensando bem, acho que não tem disso, elas também deveriam ser consideradas, tanto quanto as outras. Por trás de todas elas, tem alguém com vontade de transmitir alguma coisa para o mundo. Seja qual for o conteúdo. As pessoas tentam fazer você ler só “clássicos”, como se fossem as únicas histórias que valem a pena ser lidas. Então, você descobre um livro como “Vidas Sem Rumo” ou “The Outsiders” (título original) e você pensa: se eu lesse só clássicos, nunca teria descoberto esse livro; se todos lessem só clássicos a Susan não teria tido a oportunidade de escrever esse livro e muita gente não ia ter a chance de lê-lo. Posso não entender de literatura, não muito, mas eu leio e gosto de ler. Clássicos são legais, mas eles fogem da nossa realidade, são de outra época. A vida hoje é muito diferente daquela que se vivia em 1890. Gosto mais dos textos atuais, e aqui incluo não só os de 2000 para cá, mas aqueles da década de 50, esse livro que citei antes é de 1967. Já se passaram 45 anos (Sim, consegui fazer esse cálculo de cabeça!). É muito tempo, mas a vida dos garotos do livro em muito se assemelha a vida de muitos garotos de hoje em dia e isso nos trás para a realidade.
Acredito que clássicos e contemporâneos se complementam. Não adianta criticar os livros e produções de hoje. Tem muita coisa que ainda vale à pena ler. Tem muito livro que só fala bobagem. Mesmo assim, gosto é gosto... Talvez alguém curta ler esses livros que, a primeira vista, parecem vazios, mas até eles ensinam alguma coisa. O importante é ler. Eu não desmereço livro nenhum, mas prefiro aqueles que se enquadrem mais ao meu gosto.