Quero,
         mudar a realidade;

            andar pelos 7 mares..
              a procura do que um dia já foi meu.

"And how can I stand here with you

And not be moved by you

Would you tell me how could it be any better than this" Everything - Lifehouse

Procura-se... 

            um sorriso, uma lágrima, um olhar, uma atitude em meio a tanta indiferença. Procura-se: uma mão, um ombro amigo, um abraço caloroso, um beijo inesquecível. Nós procuramos e procuramos, estamos sempre a procura, mas nós nunca achamos, porque todo sorriso parece triste e todas as lágrimas falsas, os olhares não são penetrantes e as atitudes sempre buscam algo em troca. Se damos a mão, logo querem o braço, o ombro não é mais receptível, é tenso de tanto estresse, o abraço é frio e o beijo.. o beijo é indispensável, mas indiferente. Nós procuramos a diferença, a felicidade, a esperança. Procura-se alguém para compartilhar momentos, sejam bons ou ruins, alguém que não vá embora quando a tempestade chega. Queremos o um em um milhão, ou queremos um milhão em um? Procuramos tanto que, muitas vezes, acabamos esquecendo o mais importante... procurando pelos outros e nos outros, esquecemos de achar a nós próprios.

s/título.

mudanças.. mudar? será que alguém consegue ser sempre o mesmo? acredito que não. a gente muda, é quase involuntário. hoje, gostamos disso, amanhã, daquilo. é a ordem natural da vida -hm? mas, e se eu gostar das coisas como são? seria isso comodismo? é ruim gostar tanto de alguma coisa, a ponto de querer que ela dure mais tempo? se for, desculpe-me. não é como se eu odiasse mudanças, acho que mudar é tudo, mas..às vezes, não sei. às vezes o medo de não saber o que acontece em seguida bate. não saber se aquela pessoa tão especial ontem, vai continuar especial amanhã; o medo de que as palavras ditas à um minuto, não sejam mais as mesmas de agora; o medo de ver que tudo que foi tão importante a segundos atrás, agora não vale mais nada e principalmente, o medo de não saber o por quê dessas mudanças acontecerem. :S

filosofando?

Hoje, descobri. Descobri que nenhuma das pessoas pelas quais chorei existiram. Descobri que foram todas invenções, minhas invenções. Eu as amei e dei atenção à elas, nutrí-as. Eu queria tanto uma realidade que acabava criando uma somente minha. Me pergunto se minhas lágrimas existiram ou se foram só ilusões. Quando se chora pelo que se cria, por aquilo que não existe.. você pode considerar essas lágrimas como verdadeiras? Ouvi dizer que sim. Talvez elas tenham mesmo existido. Não sei. A única certeza em toda essa confusão de pensamentos é... minhas lágrimas, existentes ou não, doeram. Doeram demais, eu as senti. Eu mesma as sequei. Fiz delas um bem precioso e só assim entendi o valor de uma lágrima.