18/09/2012

The last one...

Ela não tinha muito mais o que falar. Queria só se livrar do que tanto a atormentava. Resolveu escrever uma carta. Algo como:

"Quando eu disse que não queria perder tua amizade, mal sabia eu que já não a tinha mais.
Quando disse que confiavas em mim, já não havia veracidades nas tuas palavras.
No nosso pacto, quando dissemos que tudo ia ser igual, nossos olhos já demonstravam o contrário. Desde aquele dia, se encontram com pesar.
Lamento, mas está em mim esta mania de sorrir e não tenho mais tempo, nem lágrimas, para chorar.
Ao menos, sei que tentei."

Ela enviou a carta no mesmo dia. Nunca obteve resposta. Não sabe se foi demais para ele ou se a carta foi extraviada. De qualquer forma, ela aprendeu a sorrir novamente. É como andar de bicicleta, a gente nunca esquece. 

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