01/09/2012

Tem dias que a lua não está para os solteiros...

Já era noite quando ela resolveu olhar para o céu. Tinha sido um dia um tanto quanto agitado para um Sábado. Entre almoço em família, treino e filme com os amigos. Quando conseguiu descansar, deitou-se na rede e foi então que a viu. Ela estava lá, brilhante como sempre, mas dessa vez cheia. Cheia de vida, cheia de brilho, cheia de esperança. Pensou em como gostaria de dividir aquele momento, mas não pensou em alguém em especial. Ela queria um colo para aninhar-se, uma mão para segurar. A lua ainda estava lá. E, por um instante, pensou em como ela era solitária. Talvez não, talvez o sol a fizesse companhia. Eram tão distantes, não parecia possível. Voltou a pensar em si. Ali, sozinha. Elas eram cúmplices. O gato pulou para a rede e se aninhou na barriga dela. Não era o que queria, mas já era alguma coisa. Com a lua e o gato, sentiu-se menos solitária. Fechou os olhos e adormeceu. Naquela noite, sob a luz da lua, sonhou que havia encontrado aquele alguém antes mencionado. Alguém que ficou com ela até o sol nascer e ela despertar. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Críticas sempre são bem vindas.