30/03/2011
E se eu disser que não abro mão de tentar? Que dessa vez eu vou até o fim? Não quero mais uma história triste, mais uma história sem começo nem fim. Quero um "fomos felizes enquanto durou", ou, pelo menos, um "a deu pra ver qualé que é". Não pode ser tão difícil assim, será que pode? Dessa vez, vou fingir que não... Espero chegar lá, espero alcançar você e poder dizer com todas as letras: "Eu tentei, deu certo."
26/03/2011
24/03/2011
12/03/2011
O brilhante da fotografia é conseguir fazer com que as pessoas se emocionem em frente de uma foto.. É quando a pessoa consegue imaginar-se fazendo parte daquele momento; é vê-la sorrir, chorar, gargalhar, enraivecer-se... Ninguém fotografa alguma coisa esperando indiferença. As pessoas querem que você sinta. A fotografia é uma das coisas mais bonitas já inventadas. Ser fotógrafo é melhor ainda, você não só está presente nos melhores ou piores momentos, como você também tenta compartilhar aquilo com o mundo... A arte de fotografar não permite egoísmos, o prazer está em dividir, em mostrar... Seja bom, seja ruim, nós estaremos lá com você, compartilharemos da sua alegria, da sua dor... Claro, isso se você nos permitir fazer parte da sua história, da sua vida.
09/03/2011
Minha vontade de você hoje se fez incontrolável. Como vidro, caí e quebrei-me... Perdi-me na infinidade de cacos que ficaram pelo caminho. Cada lembrança, um caco. Não achamos solução para nossas rachaduras e, com o tempo, o que antes parecia tão sólido, tão imensurável, tornou-se frágil, insustentável. Caiu, quebrou. Sem mágoas, era novo, talvez não fosse tão forte quanto pensamos... Talvez... Talvez, devíamos ter procurado melhor ou, pelo menos, ter tido mais cuidado. Com o tempo, seria como aquele vaso que tinha na casa da minha avó... Era sagrado, ninguém chegava perto, quebrou-se no fim, mas só na hora da despedida... Ninguém pode fazer nada, quando chega a hora, só nos restam as lembranças. Era um bom vaso. A casa ficou um pouco vazia sem ele, mas acabamos nos acostumando... Espero, um dia, acostumar-me com o espaço, hoje vazio, mas que antes era preenchido com o nosso vaso, aquele que fizemos em uma tarde de primavera, em que pintamos nossas angústias e nossas alegrias, que parecia tão resistente, mas que se foi sem volta.
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