Ah! Quantas vezes já falei de praia!? Muitas, com certeza. Não posso fazer nada se só de lembrar o nome já sinto o cheiro, já sinto a brisa, já sinto como se estivesse nela. A praia faz despertar o melhor de mim. Torno-me mais calma, menos estressada. Nem a chuva me incomoda. Chuva na praia é bom. Mas bom mesmo é ter uma rede para deitar e pensar na vida. Ler. Ler na praia não tem comparação. Ah! Praia! Nostalgia.
31/12/2011
09/12/2011
18/11/2011
Eu podia ficar aqui, sentada, esperando você chegar. Eu podia ir até você também. O mundo te oferece um leque de opções, a vida te oferece mil maneiras de se chegar a um lugar, mas tudo que eu quero fazer, pelo menos hoje, é tirar um tempo para cuidar de mim. Cansei de pensar pelos outros e nos outros. Vou fazer o que eu quero, fazer o que eu quiser, ser feliz. Eu vou viver.
07/11/2011
Engraçado é querer tanto alguma coisa a ponto de não se dar conta que se está fazendo tudo errado. É querer falar e não agüentar ficar em silêncio. Estranho é esse sentimento, que surge do nada e se instala até que você tenha quebrado a cara suficientemente vezes para saber que chegou a hora de pular fora e encarar os fatos como eles são. Agora, se me perguntarem por qual motivo eu continuo tentando, vou dizer que é porque o que vem depois de tudo isso vale a pena. As pessoas valem a pena. Eu nunca vou desistir das pessoas, talvez elas se mostrem tão difíceis que eu deixe de ter interesse por elas, mas desistir de todas? Nunca. Sempre tem alguém por quem vale a pena lutar.
20/10/2011
Percebi, há algum tempo, que reclamo demais. Nossa, põe tempo nisso! O problema é que não importa o que eu faço ou digo, continuo reclamando. Não é algo de que me orgulhe, mas preferia não ser assim. Queria, sei lá, não reclamar tanto, sabe? Queria gostar mais das coisas que os outros tanto gostam e que eu acho tão idiota, mas não consigo. Com o tempo, aprendi a lidar com isso. Pouco me importa se aprendi da maneira certa, mas aprendi. Espero não chegar ao ponto de ser chamada "rabugenta", mas sei que nunca vou ser "a-garota-que-nunca-reclama-super-satisfeita-com-a-vida". Se essa guria existe? Não tenho a mínima ideia. Espero que não. Porque ser conformada com tudo é um saco também. Esse é um post mais desabafo, nada de grandes filosofias e um ótimo português, nem prestei atenção nisso. Que seja, fui.
10/10/2011
Era uma vez uma guria. Ela não curtia fazer horrores de coisas que todas as outras pessoas da idade dela gostavam de fazer, mas, nem por isso, ela queria deixar de fazer. Então ela saía, ela tomava uma cerveja ou outra, falava umas merdas e dava risada de tantas outras, mas nada disso fazia ela feliz. Ela queria tomar um chimas na praia, curtindo uma sonzera e esquecer da vida. Não, isso não faz dela uma guria diferente. Todo mundo gosta de curtir uma praiera. O que havia de diferente nela era o olhar. Ela tinha aqueles olhos grandes e tristes. Ela não gostava de falar, prefiria ficar na dela, ouvir o que os outros tinham a dizer. A guria gostava mesmo de sonhar. Passava o dia sonhando, assim não precisava encarar a realidade.
Um dia, estava sentada no banco do parque desenhando, não tinha muito o que fazer, quando um guri perguntou se podia sentar. Ela afirmou com a cabeça, porque estava cansada demais para falar. Tinha sido uma semana difícil. Ele tentou puxar assunto e nada. Tentou mais uma, duas, mil vezes. Ela só olhava enquanto ele tentava inutilmente fazer com que ela falasse. Ele desistiu e foi embora. Ela não ligou, sabia que um dia ele iria. Todos vão.
Semanas depois, ela foi ao parque de novo. Sentou no chão, perto do lago e ficou ouvindo música. Outro guri chegou e perguntou se podia sentar ali com ela. Não respondeu. Tinha certeza que esse ficaria menos tempo que o último. Acertou. Ele tentou umas três vezes puxar assunto, depois foi embora. Ela não se importou, era como se ele nem tivesse estado ali. O dia estava tão bonito. Ela deitou na grama, cochilou e depois foi para casa, fazer qualquer coisa.
Passou um ano até que retornasse àquele parque novamente. Como sempre, cansada da semana e de caminhar, sentou-se. Dessa vez, escolheu um lugar meio escondido, não queria que ninguém a incomodasse. Ficou sozinha por umas duas horas, até um guri aparecer. Ele não perguntou nada, nem tentou puxar assunto, só se sentou e ficou ali. Ele olhou pra ela algumas vezes, mas não fez nada, só pôs os fones de ouvido. Ela ficou meio intrigada, incomodada, talvez, pelo fato dele não ter tentado conversar com ela. Então ela se levantou, foi para perto dele e se sentou.
Eles não falaram nada por mais algum tempo, mas ela estava curiosa demais e perguntou como ele achou aquele lugar. Ele disse que ia quase sempre ali e que nunca havia ninguém além dele. Voltaram a ficar em silêncio. Ela estava avaliando o que ele tinha acabado de dizer, talvez ele não a quisesse ali. Ela perguntou se estava incomodando, ele disse que não, que na verdade era bom dividir o lugar, desde que ela não trouxesse mais ninguém. Ela concordou. Silêncio. Mais alguns minutos se passaram até que começassem a conversar pra valer.
Ela percebeu, então, que não queria estar sozinha, nunca quis, que o que queria era estar com a pessoa certa. Era isso que importava. Não se incomodou por ele estar lá, porque ela realmente não se importava de ter que dividir o espaço com ele. Na verdade, queria divir tudo com ele. Ele também não se importou de terem descoberto o lugar dele, porque estava feliz. Finalmente a conheceu. A guria por quem tanto "esperou". Sabia que a conheceria um dia ou outro, os dois sabiam.
05/10/2011
Vamos lá! Postei algumas entradas de desenho... Eu estava no facebook e essa onda de "mude sua foto por um personagem de desenho que te marcou" me contagiou. Fui pro youtube procurar a intro do desenho que escolhi ("Doug") e acabei me emocionando e procurando por vários outros, infelizmente não consegui achar a intro de todos, mas valeu. Foi super bom rever as entradas. Hoje em dia, as crianças querem apreçar tanto as coisas, com sete anos já são miniaturas de adultos. Eu curti minha infância até os doze? Treze anos? Se duvidar, até mais. Não me envergonho disso, pelo contrário, me orgulho e muito. Tive uma das melhores infâncias, tive bons brinquedos, boas brincadeiras e bons desenhos. Valeu!
15/09/2011
Ninguém pode dizer que não estou tentanto, Deus sabe como. Cansei de ouvir tantos "nãos". Tem horas que eu só queria ter um lugar para onde fugir, não importa qual fosse, nem quão longe eu teria que ir. Também já não importa mais, acho que tem uma hora que tu acaba te acostumando e daí foda-se. Sim, eu não curto falar coisas como essa no blog, twitter, etc. Só que preciso de uma excessão, a vida precisa de excessões. Ninguém consegue seguir regras o tempo todo, acho que morreríamos se tivéssemos que fazê-lo. A verdade é que não sei mais por quanto tempo vou conseguir "levar" isso. É uma tortura psicológica diária e não desejo isso para mais ninguém, porque sei como dói e como é incomodo. Se ao menos eu tivesse para onde fugir...
09/09/2011
06/09/2011
23/08/2011
Nós, brasileiros, nos gabamos tanto da palavra "saudade". Sinceramente, não sei por que. Muitos até desfazem das outras línguas: "Vocês tem que dizer 'sinto sua falta', enquanto nós temos uma palavra só para isso: saudade". Estou julgando, mas confesso já ter feito isso. No entanto, hoje, falando com minha melhor amiga, percebi o quanto é difícil dizer que sinto a falta dela. É fácil dizer que estou com saudades, talvez porque a palavra tenha perdido um pouco da significância devido ao uso desenfreado que fazemos dela. Tenho saudades disto, saudades daquilo. Você tem saudades, mas você sente (mesmo) falta? Saudades, hoje, tem mais um sentido conotativo do que denotativo, relaciono-a com nostalgia. Posso sentir saudades de uma pessoa, sem sentir falta. Mas trata-se da minha opinião. Percebi, hoje, que não consigo dizer que sinto falta de alguém, justamente pelo peso dessas palavras. É como se a pessoa não estivesse mais lá, literalmente. Infelizmente, por medo, acabei por dizer "Saudades!", soou mais casual, mas não era o que eu queria mesmo dizer.
14/08/2011
13/08/2011
Algumas pessoas vão indo, trilhando seu caminho, um caminho que se distancia do teu. Um dia, tu acorda e já não as encontra mais. O que aconteceu? Vocês aconteceram, cresceram, mudaram e não tinham mais o que aprender um com o outro, já se conheciam o suficiente, viveram tudo que tinham pra viver juntos. Pode ser que tu sintas uma sensação de desconforto nos primeiros tempos, mas depois passa e resta só a saudade e uma certa nostalgia dos tempos passados.
12/08/2011
O amor que choveu
Era uma vez um menino que amava demais. Amava tanto, mas tanto, que o amor nem cabia dentro dele. Saía pelos olhos, brilhando, pela boca, cantando, pelas pernas, tremendo, pelas mãos, suando. (Só pelo umbigo é que não saía: o nó ali é tão bem dado que nunca houve um só que tenha soltado).
O menino sabia que o único jeito de resolver a questão era dando o amor à menina que amava. Mas como saber o que ela achava dele? Na classe, tinha mais quinze meninos. Na escola, trezentos. No mundo, vai saber, uns dois bilhões? Como é que ia acontecer de a menina se apaixonar justo por ele, que tinha se apaixonado por ela?
O menino tentou trancar o amor numa mala, mas não tinha como: nem sentando em cima o zíper fechava. Resolveu então congelar, mas era tão quente, o amor, que fundiu o freezer, queimou a tomada, derrubou a energia do prédio, do quarteirão e logo o menino saiu andando pela cidade escura -- só ele brilhando nas ruas, deixando pegadas de Star Fix por onde pisava.
O que é que eu faço? -- perguntou ao prefeito, ao amigo, ao doutor e a um pessoalzinho que passava a vida sentado em frente ao posto de gasolina. Fala pra ela! -- diziam todos, sem pensar duas vezes, mas ele não tinha coragem. E se ela não o amasse? E se não aceitasse todo o amor que ele tinha pra dar? Ele ia murchar que nem uva passa, explodir como bexiga e chorar até 31 de dezembro de 2978.
Tomou então a decisão: iria atirar seu amor ao mar. Um polvo que se agarrasse a ele -- se tem oito braços para os abraços, por que não quatro corações, para as suas paixões? Ele é que não dava conta, era só um menino, com apenas duas mãos e o maior sentimento do mundo.
Foi até a beira da praia e, sem pensar duas vezes, jogou. O que o menino não sabia era que seu amor era maior do que o mar. E o amor do menino fez o oceano evaporar. Ele chorou, chorou e chorou, pela morte do mar e de seu grande amor.
Até que sentiu uma gota na ponta do nariz. Depois outra, na orelha e mais outra, no dedão do pé. Era o mar, misturado ao amor do menino, que chovia do Saara à Belém, de Meca à Jerusalém. Choveu tanto que acabou molhando a menina que o menino amava. E assim que a água tocou sua língua, ela saiu correndo para a praia, pois já fazia meses que sentia o mesmo gosto, o gosto de um amor tão grande, mas tão grande, que já nem cabia dentro dela.
O menino sabia que o único jeito de resolver a questão era dando o amor à menina que amava. Mas como saber o que ela achava dele? Na classe, tinha mais quinze meninos. Na escola, trezentos. No mundo, vai saber, uns dois bilhões? Como é que ia acontecer de a menina se apaixonar justo por ele, que tinha se apaixonado por ela?
O menino tentou trancar o amor numa mala, mas não tinha como: nem sentando em cima o zíper fechava. Resolveu então congelar, mas era tão quente, o amor, que fundiu o freezer, queimou a tomada, derrubou a energia do prédio, do quarteirão e logo o menino saiu andando pela cidade escura -- só ele brilhando nas ruas, deixando pegadas de Star Fix por onde pisava.
O que é que eu faço? -- perguntou ao prefeito, ao amigo, ao doutor e a um pessoalzinho que passava a vida sentado em frente ao posto de gasolina. Fala pra ela! -- diziam todos, sem pensar duas vezes, mas ele não tinha coragem. E se ela não o amasse? E se não aceitasse todo o amor que ele tinha pra dar? Ele ia murchar que nem uva passa, explodir como bexiga e chorar até 31 de dezembro de 2978.
Tomou então a decisão: iria atirar seu amor ao mar. Um polvo que se agarrasse a ele -- se tem oito braços para os abraços, por que não quatro corações, para as suas paixões? Ele é que não dava conta, era só um menino, com apenas duas mãos e o maior sentimento do mundo.
Foi até a beira da praia e, sem pensar duas vezes, jogou. O que o menino não sabia era que seu amor era maior do que o mar. E o amor do menino fez o oceano evaporar. Ele chorou, chorou e chorou, pela morte do mar e de seu grande amor.
Até que sentiu uma gota na ponta do nariz. Depois outra, na orelha e mais outra, no dedão do pé. Era o mar, misturado ao amor do menino, que chovia do Saara à Belém, de Meca à Jerusalém. Choveu tanto que acabou molhando a menina que o menino amava. E assim que a água tocou sua língua, ela saiu correndo para a praia, pois já fazia meses que sentia o mesmo gosto, o gosto de um amor tão grande, mas tão grande, que já nem cabia dentro dela.
Antônio Prata
Publicado na revista Capricho.
09/08/2011
Algumas pessoas editam as suas fotos, outras não, mas não importa. Todas as fotografias falam de alguma coisa, existem por um motivo. Sempre tem alguma coisa que valha a pena ver, um detalhe, o mais minucioso deles. Observe, olhe atentamente, fixamente, você viu aquele brilho nos olhos dele antes? Aquele sorriso dolorido? Sentiu a força do abraço? O vazio deixado pelas pegadas apagadas pelas ondas? Procure... Se encontrar, me chame, estou curiosa para ver o que você encontrou.
17/07/2011
13/07/2011
Engraçado esta coisa... Esta que chamamos de amizade. Ela é tão difícil de se tornar verdadeira e tão frágil. Uma vez que tu tenha perdido a confiança, nunca mais vai ser a mesma coisa. Acho que é assim mesmo, amizades não se recuperam. Ou acabam, ou não. Sem muito segredo. Veja bem, amizades perdidas nem sempre são amizades que tiveram um fim, não entenda distância, afastamento, essas coisas, como fim... Não são! É mais uma questão de confiança mesmo, de desentendimento. Frágil como vidro, sabe? Depois que quebrou, pode até tentar juntar, mas nunca vai ser a mesma coisa. Às vezes, foi só uma lasquinha e até tem reparo, mas sempre vai existir uma rachadura ali, uma falha. Essa falha pode ser boa, trazer boas lembranças apesar de não ser bonita, mas não dá pra fingir que você não a vê. Amigos...Tão especiais. É triste quando eles resolvem seguir um caminho no qual tu não está presente. Todos aqueles planos estúpidos de horas de conversa postos fora. O que mais dizer, além de "acontece"? São escolhas. Cada uma faz as suas...Eu teria escolhido a nossa amizade, se não tivesse uma pedra gigante e estúpida na nossa frente. Uma pedra tão grande que uma não conseguiria continuar sem a ajuda da outra, mas agora tanto faz. A gente acabou contornando esse problema, cada uma pra um lado, lados que não se encontram depois, não de verdade. Talvez se cruzem, talvez sigam paralelamente, mas não vão dar na mesma saída.
11/07/2011
Não sei como chamar este coisa quase doentia, este vício de você. Foi tão rápido, eu estava bem, me recuperando da última queda e, agora, me sinto na beira de um precipício novamente. O pior, sinto essa vontade louca de me jogar, quem sabe você me segura? Infelizmente, esse vício chamado paixão é um dos mais perigosos, causa ilusão excessiva e alteração de humor repentina. Ainda não foi inventado um remédio melhor que o tempo para esse mal. Então, só me resta esperar. Se, por ventura, eu resolver pular, espero que você esteja lá, me esperando, ou que venha junto e se jogue, só não esqueça de segurar a minha mão antes.
08/07/2011
Sabe aquela história de "amigo que é amigo não te deixa na mão, se fode junto"? Sim, existem variantes, mas a ideia principal é essa. Eu estava pensando que isso não passa de uma grande mentira. Amigo que é amigo não se fode junto... Amigo que é amigo ajuda o outro a não se ferrar, vamos combinar. Claro que, em se tratando de pequenas coisas, como brincadeiras bobas, tudo bem. Agora, aquelas pessoas que já tiveram experiências bem tensas (amigos viciados em droga, álcool e afins) sabem que a história não é bem essa, tu só não quer não se ferrar, como tu também não quer que teu amigo se ferre. Vai dizer que é mentira? Pensando nisso, concluí que essa baita filosofia de vida eu não quero pra mim. Amigo meu, amigo de verdade, não vai querer me ver na pior, vai querer me ver bem, feliz, e eu também não quero ver eles numa bad, quero meus amigos saudáveis, lindos e maravilhosos como eles já são. Não importa quão besteira pareça na hora, pode virar uma grande confusão depois... Dizem que pensar muito é ruim (não é nenhuma mentira), mas pensar pouco também não é lá nenhuma maravilha. Na real, o que eu quero dizer mesmo é bem simples: amigo que é amigo não te deixa na mão, te ajuda a achar uma solução, por mais louca que ela seja"... Tipo isso... Está valendo, não?
06/07/2011
29/06/2011
28/06/2011
27/06/2011
Modiscando: Site do dia
Modiscando: Site do dia: "Pra vocês que assim como eu admiram belas fotos e de ótima qualidade , vale a pena conferir o Flickr da Iza . Ela é estudante de PP (Publi..."
16/06/2011
Confesso estar confusa, não sei como me sinto. Queria que alguém me dissesse o que fazer e como agir, mas não existem regras, não é? Seria mais fácil se não tivesse acontecido... Ao mesmo tempo, fico grata por ter tido outra oportunidade. Oportunidade de me conhecer melhor e de tentar ajeitar as coisas. Não quero o mesmo fim. Infelizmente, às vezes, a vida parece um álbum de figurinhas: situações se repetem. O melhor que tenho à fazer é esperar e ver no que vai dar essa história.
14/06/2011
05/06/2011
Lembranças...
O inverno chega e trás com ele lembranças remotas. Em um dia como hoje, de sol e frio, tudo faz com que eu lembre de quando ia para Dom Pedrito fazer... Não tinha muito o que fazer, mas eu ia, eu e minha família. Era gostoso, era bom. Todo ano nós íamos e, todo ano, eu ficava feliz por estarmos indo. Já não vou para lá há uns oito anos? Mesmo assim, lembro-me de tudo, dos detalhes. É bom lembrar, dá uma dorzinha no coração saber que nunca vai ser igual ao que era, mas eram boas épocas, gosto de lembrar disso. O inverno também trás as lembranças da melhor viagem que fiz até agora. Ano passado, abri mão do meu verão pra ir conhecer o inverno dos Estados Unidos. Seattle foi uma das melhores coisas que já me aconteceu. Dias de inverno sempre me remetem aos dias que passei lá. Na verdade, as músicas que eu ouço, as bandas e cantores que gosto, falar inglês, ver as fotos, tudo isso faz com que eu volte, nem que seja por alguns segundos, à Seattle. Engraçado, porque tive dias bons e ruins e meus últimos dias não foram os melhores, mas não é deles que lembro; lembro dos dias em que me sentia tão feliz que não conseguia nem explicar de onde vinha tamanha felicidade; lembro de caminhar na chuva com a roupa encharcada, mas não me incomodar com isso, nem um pouco; lembro de acordar, olhar pela janela, ver o sol nascendo e pensar em como queria poder trazer Seattle para cá. Sim, pensamentos absurdos, mas era o que eu queria. Porque não vivo sem o inverno da minha cidade, mas não queria dizer adeus àquela cidade, jamais. Essa é uma das razões pelas quais eu sorrio ao lembrar desses dias, seja inverno ou verão (principalmente inverno), porque é a maneira que nós, seres-humanos, temos em manter as coisas presentes, mesmo que elas já não estejam lá. Fico feliz em ter a capacidade de lembrar dos detalhes, assim, lugares como esses que citei, vão sempre estar comigo.
30/04/2011
Agora, surgiu-me uma dúvida: tudo o que você disse era mentira? Todas às vezes em que disse querer falar comigo... Bem, você tinha meu número, por que não me ligou? Você tinha meu e-mail, meu endereço, por que não me procurou? Você tinha a certeza de que eu iria atrás de você e, muitas vezes, eu fui. Agora, estou cansada, sei que já disse isso antes, mas é um pouco diferente, não sei explicar e, também, se eu o fizesse, você não entenderia. A vida é assim mesmo... Você ajudou-me a crescer, espero ter ajudado você também, senão o fiz, passei em vão pela sua vida. Uma marca, ao menos, espero ter deixado. Infelizmente, nem todos são para sempre, você foi importante, mas não foi, nem será, eterno.
26/04/2011
24/04/2011
23/04/2011
O que tem de ser, tem muita força. Ninguém precisa se assustar com a distância, os afastamentos que acontecem. Tudo volta! E voltam mais bonitas, mais maduras, voltam quando tem de voltar, voltam quando é pra ser. Acontece que entre o ainda-não-é-hora e nossa-hora-chegou, muita gente se perde. Não se perca, viu?
Caio Fernando Abreu
Caio Fernando Abreu
22/04/2011
Perco-me em meus devaneios, na minha loucura e já não sei quem sou, nem do que gosto e desgosto. Não sei quanto tempo passou, nem quanto tempo vai demorar até essa sensação ir embora. Infelizmente, tenho a leve impressão de que veio para ficar. Na verdade, não lembro quando foi a última vez em que não me senti assim. Não, mentira. Acho que nasci assim, logo não poderia saber como é sentir-se de outra forma senão essa.
09/04/2011
02/04/2011
Eu estava no twitter bem feliz da vida e vi aquele post: ""Eu posso voltar no tempo só por um dia? Não é para mudar algo, apenas para reviver." (http://twitter.com/#!/FrasesBobMarIey) Então, eu pensei em como seria bom se a gente pudesse voltar no passado só para observar. Imagine um momento, concentre-se nele, você não pode mudar o que aconteceu, mas você pode ver onde foi que você errou. Se a gente pudesse viver de novo aqueles momentos que a gente tanto quer mudar, mas não pudesse mudá-los, ia ser frustrante, porém a gente ia ter a chance de presenciar os nossos erros, a gente aprenderia com eles. Eu, particularmente, acho isso muito mais interessante do que mudar uma coisa que já foi.
30/03/2011
E se eu disser que não abro mão de tentar? Que dessa vez eu vou até o fim? Não quero mais uma história triste, mais uma história sem começo nem fim. Quero um "fomos felizes enquanto durou", ou, pelo menos, um "a deu pra ver qualé que é". Não pode ser tão difícil assim, será que pode? Dessa vez, vou fingir que não... Espero chegar lá, espero alcançar você e poder dizer com todas as letras: "Eu tentei, deu certo."
26/03/2011
24/03/2011
12/03/2011
O brilhante da fotografia é conseguir fazer com que as pessoas se emocionem em frente de uma foto.. É quando a pessoa consegue imaginar-se fazendo parte daquele momento; é vê-la sorrir, chorar, gargalhar, enraivecer-se... Ninguém fotografa alguma coisa esperando indiferença. As pessoas querem que você sinta. A fotografia é uma das coisas mais bonitas já inventadas. Ser fotógrafo é melhor ainda, você não só está presente nos melhores ou piores momentos, como você também tenta compartilhar aquilo com o mundo... A arte de fotografar não permite egoísmos, o prazer está em dividir, em mostrar... Seja bom, seja ruim, nós estaremos lá com você, compartilharemos da sua alegria, da sua dor... Claro, isso se você nos permitir fazer parte da sua história, da sua vida.
09/03/2011
Minha vontade de você hoje se fez incontrolável. Como vidro, caí e quebrei-me... Perdi-me na infinidade de cacos que ficaram pelo caminho. Cada lembrança, um caco. Não achamos solução para nossas rachaduras e, com o tempo, o que antes parecia tão sólido, tão imensurável, tornou-se frágil, insustentável. Caiu, quebrou. Sem mágoas, era novo, talvez não fosse tão forte quanto pensamos... Talvez... Talvez, devíamos ter procurado melhor ou, pelo menos, ter tido mais cuidado. Com o tempo, seria como aquele vaso que tinha na casa da minha avó... Era sagrado, ninguém chegava perto, quebrou-se no fim, mas só na hora da despedida... Ninguém pode fazer nada, quando chega a hora, só nos restam as lembranças. Era um bom vaso. A casa ficou um pouco vazia sem ele, mas acabamos nos acostumando... Espero, um dia, acostumar-me com o espaço, hoje vazio, mas que antes era preenchido com o nosso vaso, aquele que fizemos em uma tarde de primavera, em que pintamos nossas angústias e nossas alegrias, que parecia tão resistente, mas que se foi sem volta.
23/02/2011
Saudades...Quem sente saudades, não diz que sente e some de novo. Pelo menos, eu achava que não. Ainda acho. Queria poder estar errada. Queria que as pessoas pudessem sentir saudades, mas sem sentir necessidade de estar por perto, seria mais fácil. Infelizmente, não acredito que seja possível. Nunca vi saudade desse tipo, do tipo que não se interessa, não quer saber, do tipo que não dói, mesmo que não seja uma dor ruim. Mas quem sabe, não é? A vida tem dessas coisas estranhas... Talvez tenha gente que sinta saudade e consiga não demonstrar isso.
11/02/2011
Aquela velha história..
Sabe aquela história: você sempre deixa um pouco de você em cada lugar e pessoa? Pois bem, queria poder levar um pouco de cada lugar comigo. Às vezes, só memórias não me parecem o bastante... Sinto que vou me distanciando dos lugares com o tempo, e, no fim, parece que foi um sonho, que nunca aconteceu, que nunca estive lá. Talvez, seja essa a razão de estarmos sempre procurando por pessoas, ou fazendo amizades, porque queremos deixar mais de nós, queremos ser lembrados e queremos lembrar. Queremos razões para lembrar...
09/02/2011
Julgo. Sei que você julga também. Julgamos. Não precisa sentir-se acanhado, culpado; nada disso. É normal, quase tão normal, quanto respirar. O único senão: quase sempre é um julgamento errado e injusto. Quase sempre julgamos pelos defeitos, e não pelas qualidades. Quem NUNCA julgou alguém, que jogue a primeira pedra. Provavelmente não haverá pedra nenhuma.. Ou muitas. As pessoas são um pouco hipócritas quando tocamos em certos assuntos. Ninguém gosta de admitir uma coisa dessas, mas eu digo: "Eu julgo". Não me orgulho disso, não quando o faço negativamente. Pois é, eu julgo. Você julga? No fim, sempre vai haver um... Nós julgamos.
Erramos?
Erramos?
07/02/2011
status: praia
Nada se compara a praia. A melodia das ondas, as estrelas, a areia, o vento, a maresia, tudo em um só lugar. Não sei ser feliz em outro lugar, como sou na praia. Sem ela, nada é tão atraente, tão gostoso. Se pudéssemos escolher o lugar aonde nascemos, eu escolheria a praia. Não, não pensaria das vezes. A praia é mais do que um lugar, é um sentimento. Status: Praia.
31/01/2011
inutilidades.
Às vezes, sinto uma preguiça imensa de viver. Não, não quero morrer... Só quero ficar na minha, pensando em nada, olhando para o nada. As pessoas são cansativas... As coisas que elas criam também. Você nunca teve vontade de fazer "nada" para sempre? Tem vezes em que entro em conflito comigo mesma de tanto que desejo fazer nada, por mais inútil que pareça. A vida é assim: meio torta, meio estranha. Não dá para entender direito qual o objetivo da coisa toda, dá para ir vivendo e ver onde se chega. Tem gente que tem pressa, mas eu não. Pressa de quê? Pra quê? Eu só quero chegar lá, seja lá onde o 'lá' for. Quero poder olhar para trás e pensar que valeu a pena. Mesmo sabendo que, em alguns momentos, tive preguiça de viver. Porque no fundo, bem no fundo, a gente sempre quer alguma coisa. No momento, quero isso.. Chegar lá.. Não me importo com o tempo, ele é relativo.
12/01/2011
Sinto em te informar, mas não sou mais a mesma. Talvez... Talvez eu tenha crescido, amadurecido, ou, talvez, apenas esteja cansada. Cansada das mentiras, cansada das mesmas conversas. Não! Não vou, nem quero, esquecer tudo pelo que passei, passamos. Só não vejo mais como posso continuar. Não há mais por quê. Não há nada que nos ligue; nada além daquela vontade de se descobrir, de saber qual é o nosso máximo, até quando duraria. Bem, não quero chegar ao meu máximo. Prefiro não ir além. Prefiro não saber até onde iríamos com isso, porque podemos – facilmente- acabar perdendo a única coisa que nos resta: o respeito. E este? Este eu prefiro manter comigo. Sim... Prefiro ter seu respeito sempre junto a mim, é a única forma de não nos esquecermos, mesmo que não lembremos, em alguns anos, dos nossos rostos, mesmo que não saibamos nossos nomes. Tudo bem... Porque a vida vai seguir, vai nos apresentar novas pessoas, nós teremos outras histórias para contar, outras lembranças, mas eu sempre terei, junto a mim, o seu respeito.
10/01/2011
08/01/2011
Sozinho - Caetano Veloso
"Às vezes no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado
Juntando o antes, o agora e o depois
Eu fico ali sonhando acordado
Juntando o antes, o agora e o depois
Por que você me deixa tão solto?
Por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho
Por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho
Não sou nem quero ser o seu dono
É que um carinho às vezes cai bem
Eu tenho meus segredos e planos secretos
Só abro pra você mais ninguém
É que um carinho às vezes cai bem
Eu tenho meus segredos e planos secretos
Só abro pra você mais ninguém
Por que você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?"
E se eu me interessar por alguém?"
07/01/2011
06/01/2011
Às vezes, sinto como se faltasse uma parte de mim, algo assim.. Às vezes, mas só às vezes, tenho a impressão de que essa sensação nunca vai passar, mas então eu falo com você e passa... Simplesmente, em um momento está lá, no outro há mais nada. Nada mesmo... É como se tudo desaparecesse, inclusive eu...
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